sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cais da Viscondessa

Fotos da linda Sede do Real Clube Naval de Lisboa/Clube Naval de Lisboa no Cais da Viscondessa:


















































quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Primeira Regata em Setúbal

Nos meus registos a primeira Regata em Setúbal foi em 1878 e organizada pela Real Associação Naval, hoje Associação Naval de Lisboa.

O Poster:






















O Regulamento retirado do das Regatas do Tejo de 1850:





















Os participantes com indicação dos resultados a lápis por Abel Power Dagge:





















domingo, 14 de outubro de 2012

Guiga de Seis banco fixo

Esta é uma guiga de seis de banco fixo que podemos apreciar no Museu de Marinha. Eram as embarcações mais importantes do Remo desportivo no final do século dezanove em Portugal.

Os Reis D. Luis e D. Carlos, a Rainha D. Maria Pia e D. Amélia, assim como o D. Afonso irmão de D. Carlos possuíam guigas de seis que punham à disposição dos Clubes de então, Real Associação Naval, Real Ginásio Clube, Real Clube Naval de Lisboa, Clube dos Aspirantes de Marinha que efectuavam regatas entre si:










































quinta-feira, 4 de outubro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Real Associação Naval v/s Real Club Naval

Estes dois clubes sempre foram rivais dentro de água mas cá fora tiveram muitas vezes os mesmos sócios, como ainda hoje acontece.

Hermann Mozer foi um dos maiores nautas em Portugal, foi um dos fundadores da RAN e foi Comodoro do RCN.

A sua embarcação "MINA" foi um ícone da história da Vela em Portugal no final do séc. XIX. Era costume vê-lo ao leme da sua embarcação que timonou até morrer.

Deixo aqui duas fotos dessa embarcação numa arvorando o pavilhão do Real Clube de Naval e na outra da Real Associação Naval:





































quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Remo na Ria de Aveiro

Hoje andei à pesca na Feira de velharias de Cascais e encontrei esta notícia na Ilustração portuguesa de 24 de Agosto de 1908:

Regata de remos em Escaleres:





















Houve também um Campeonato Nacional de Natação:



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Carlos Oliveira - "Boia"

Um dos mais credenciados remadores olímpicos de Portugal, Carlos Oliveira mais conhecido por "Bóia"

É a minha homenagem:

























quinta-feira, 16 de agosto de 2012

CNL

A bela sala da Direcção do CNL com Taças lindíssimas e espólio fantático:


































Algum espólio estava neste estado antes de ser tratado e enviado para o Arquivo Histórico Municipal de Cascais:


quinta-feira, 26 de julho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

Despezas dos Clubes Náuticos

As despezas dos clubes são as mesmas desde o início do Remo em Portugal:

Renda do armazém:


















Água e aluguer do Contador!!!!:
















Seguro:

















Palamenta:























Combustível para os músculos:



















O que era bom e mudou é que não tinham que colocar as embarcações dentro de água, alguém as punha por eles:

















terça-feira, 29 de maio de 2012

Bandeira dos Vencedores

Os vencedores das primeiras regatas de Remo tinham direito a escrever o seu nome numa bandeira e ficavam de posse dela até à próxima organização, havendo sempre um Fiador que se responsabilizava pela sua apresentação na prova.

Ainda existe na sede da Associação Naval de Lisboa a bandeira de Honra dos vencedores:




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Augusto Alberto












Esta História foi contada por Augusto Alberto - Figueirense de gema, personagem exemplar do remo português, meu companheiro e adversário de algumas Regatas e cursos de Treinadores. Lembro-me do Treino de Altitude quando cursámos juntos em Lamego...

A história da Celeste - uma "Racer"



     Fará hoje, 22 de Junho, 79 anos, a história mais sublime do desporto da Cidade, que quero aqui recuperar, depois de a ter contado em Dezembro de 1997, na extinta Linha do Oeste. Algumas alterações são exigidas, porque o tempo de hoje, não é o tempo de 1977, ainda muito povoado pela tragédia da Rua da República. Para que se conheça e se reflicta sobre a importância das coisas e do melhor da minha Cidade.
     È incontornável que a história da primeira metade do século 20 não pode negligenciar o contributo soberano dos clubes da cidade. Neste particular, a história dos primeiros 50 anos da Associação Naval 1º de Maio possui um encanto muito particular. Cidade e clubes entrelaçam-se.
     Desse período fica como momento mais sublime, o dia 22 de Junho de 1930. Estava uma manhã calma, de calor sanjoanino e dos “5 irmãos” partiram à mesma voz os dois shell 4 com timoneiro, da Naval e do Ginásio. Em disputa estava o Campeonato Regional de fundo. A luta saiu dura. O normal. Era a honra dos dois eternos rivais que se jogava então.
     A velha ponte, lugar mítico das últimas acelerações, imutável, viu os dois conjuntos confluir para o mesmo pegão. Conheciam bem as correntes os dois timoneiros, experientes e timoratos. Entraram forte, até que o inevitável acontece, sobretudo quando se joga bem alto a bandeira.
     O sol e o esforço fizeram esgotar as energias. Bátegas de água e suor molhavam os corpos. As mãos a tangerem subtilmente os remos. Nunca se apertam!
     Os remos movem-se sincopadamente. O timoneiro dá mais um puxão nos baldrocos, uma guinada de leme. O aperto foi de mais. E zás! A proa do celeste entra completamente por debaixo do barco Ginásio. O leme, lâmina fina do barco ginasista corta e rebenta a tela da caixa-de-ar do Celeste. Chocam! Os barcos perdem velocidade e param. Os nervos rebentam frágeis e ainda hoje não se sabe, nem ninguém nunca saberá, os motivos, António Cachola alivia os pés do seu pau-de-voga, salta do seu lugar e entra na água cristalina do Mondego. O grande Edmundo salta também, mas submerso sente um remo debaixo dos seus pés e pula de novo à superfície. Finca as mãos na borda do barco e aí permanece. Cachola não sabe nadar. Os outros três também não. Só o timoneiro sabe dominar as marés. O tempo corre. Os presentes, toda a multidão que sob o tabuleiro da velha ponte saudava a regata, dão-se conta do pior. Saltam à água dois homens destemidos. Salta á água um adversário Ginasista. Mas Cachola afunda-se. A Cidade agita-se e logo chora.
     Vinte e quatro horas após, o corpo aparece frio, junto à velha ponte, mãos fincadas no pilar, que a tudo assiste.
     Não é minha intenção ao cabo de 79 anos ajustar a história. Aliás, não há ajuste possível. Foi, sê-lo-á por todo o sempre, comum, os encontros, o entrelaçar dos remos. Só que agora os barcos são de matéria dura e não é assim do pé para a mão que rebenta uma caixa-de-ar. Para além de que saber nadar, é uma regra certa.
     As exéquias de Cachola foram monumentais. Toda a Cidade se juntou no infortúnio. A imprensa Nacional registou o momento. António Cachola ficou como símbolo do clube. Todos os anos os velhos navalistas se deslocam ao seu mausoléu.
     Mas, e o Celeste? O barco?
     Não acredito no destino. Acredito no potencial dos homens e instituições. Na vontade e inteligência. O resto são misticismos de gente que mendiga, rasteja e é incapaz. A sorte e o azar são coisas do jogo da vida.
     Há anos numa manhã de sábado dirigi-me ao velho posto náutico da Av. Saraiva de Carvalho e não consegui abrir a porta. O telhado do velho edifício ruiu sobre os barcos e o atrelado que os transporta. Os escombros entravaram a porta. Percebi o pior. Logo dei pela perda.
     Não sei quantas vezes o Celeste ainda remou depois da tragédia de 1930. Se calhar poucas. Ou mais nenhuma. O que sei é que ficou completamente destroçado. Fiquei muito magoado e hoje carrego uma dúvida. Provavelmente não fiz tudo para o salvar. Quantas vezes reclamei para que dali fosse retirado? Quantas? Pressentia que aquilo haveria de suceder. Mas também é certo que nunca ninguém me ouviu. Garanto-vos que hoje, conhecendo a forma como acabou, tê-lo-ia colocado à porta do museu, único lugar onde deveria repousar.
     Celeste, em honra à mulher mais bela. Construído em Itália, Livorno, teve curta vida, aquela foi a sua regata de estreia, e história complicada.
     Nesse dia de desconsolo, do último folgo do Celeste e do velho posto náutico, houve um prenúncio. Um prenúncio de que haveriam de suceder coisas bem piores. Se se tem reflectido sobre os escombros da Av. Saraiva de Carvalho, talvez se tivesse evitado a desgraça da rua da República, que foi o fogo que destruiu a notável sede da Associação Naval 1º de Maio. A perca de uma preciosidade.
     Estamos sempre a tempo de parar para reflectir. O futuro será sempre aquilo que cada um de nós quiser. Para o bem e para o mal.
     Mas curioso, é o facto de no mesmo dia do trágico acidente e quase à mesma hora, ter estado a minha mãe a empurrar para a luz do dia o seu primeiro filho, o meu irmão mais velho, que veio ocupar demograficamente o lugar do Cachola. Pelo menos por aqui, que bom que foi.


     Esta é a história sublime de uma regata de remo. Permanece obscura, mas fui a tempo de a recuperar na oralidade do meu Pai, que se hoje fosse vivo teria mais de cem anos e do próprio Edmundo, de quem os Ingleses um dia disseram ser o remador mais valente que alguma vez remou nas memoráveis regatas da Taça Vitória, no conjunto das regatas Internacionais da Figueira da Foz, da primeira metade do século passado. Taça Vitória, com também fim trágico, devorada pelo fogo da rua da República. Que infelicidade!
     Por fim, aproveito desde já para responder a uma insidiosa pergunta feita por um anónimo, aqui neste aldeia olímpica. O que faço eu hoje, ainda no remo? REMO, caro anónimo, sempre REMO.

     Augusto Alberto.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Acções

Os Clubes Empresa agora estão em voga mas quando foram fundados os clubes de Remo em Portugal foram através da compra de acções dos seus sócios para aquisição do material:









































sábado, 7 de abril de 2012

Família Burnay

Frederico Guilherme Burnay foi o primeiro Nauta da família, pertenceu ao grupo dos fundadores da Real Associação Naval e
venceu a primeira Taça em disputa numa regata de Vela em 1854, em 1856 venceu também o prémio da primeira regata organizada pela mesma Associação Naval com a embarcação "O Mesmo"




Seu filho Frederico José Guilherme com o seu apoio foi o grande impulsionador da fundação do Clube Naval de Lisboa


O neto Frederico Guilherme Duff Burnay foi o primeiro representante da Vela portuguesa nos Jogos Olímpicos, esteve presente a expensas próprias em 1924 e 1928, as medalhas de concorrente ganhas por ele estão na Sede do Clube Naval de Lisboa.



A embarcação Camélia presente nos Jogos



Frederico Burnay foi também Presidente da Federação Portuguesa do Remo e membro do COP

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012